terça-feira, 14 de dezembro de 2010

clichê?


Como sempre eu muito observadora estava andando pela rua hoje quando avistei em uma calçada duas mulheres conversando, uma delas parecia chateada e falava em tom de voz muito alto, só quando eu me aproximei pude escutar uma pequena parte da conversa, o assunto era clichê a frase também tentei entender ao Maximo o que ela falava, mas ela muito irritada falava de uma maneira nao muito compreensível, o Maximo que pude escutar foi o eterno clichê '' eu acho que esses homens ai nenhum prestam, eu não acredito que ele fez isso comigo... '' tentei andar mais devagar, mas quando notaram que eu estava atenta ao que falavam, ficaram quietas de uma maneira nada discreta, percebi que havia sido notada e comecei a andar mais rápido, a mulher parecia bastante vivida, deveria ter seus bons 40 anos, e devia carregar muita experiência, mas eu curta e grossa tentei olhar para ela e sentir pena, não consegui, (é eu tento sentir pena das pessoas às vezes, mas poucas dessas vezes eu consigo), o que eu tenho em mente sobre esse assunto não é nada clichê, e nada romântico, popularmente dizendo as mulheres se ralam por culpa delas não dos homens, se existi algum culpado nessa história é a mulher, não o homem, eu tenho observado durante algum tempo, como os homens de uma maneira geral deixam claro o que querem, agora simplesmente não prometem mais nada, só que as mulheres têm um enorme defeito, aumentar tudo aquilo que é pequeno de natureza, ou seja, ver amor onde não tem, e ouvir promessas onde nao foi dito absolutamente nada, ai sentem se no tal direito de culpar uma pessoa que nao tem que carregar culpa nenhuma em suas costas, então lá vai '' nenhum homem presta mesmo'' se não prestam, por que vocês insistem? Respondo. Por que novamente vocês criam expectativas, esperanças e a tal da promessa em cima de uma coisa que não tem, quando você vai ficar com alguém em uma balada você pensa ''' a ele nao presta''? Não geralmente não pensa, por que temos o costume de achar que aquele pode ser diferente, de achar que vai ser mais que uma noite, e que amanha ele ira pelo ao menos te cumprimentar, ou te procurar de alguma forma, só que isso raramente acontece, então é muito mais cômodo para nós mulheres falarmos que nenhum homem presta ao invés de não esperar nada deles, então aqui a resposta para este clichê, ''se nenhum homem presta, e vocês não vivem sem eles, vivam com eles, sem esperar nada''.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A arte de ser feliz


É pra poucos, é saber valorizar, cuidar, e prevenir aquilo que te faz bem, é ver beleza nas coisas simples, é ver grandeza em coisas de aparentemente pequeno valor. É ver luz aonde esta tudo escuro, sentir esperança onde está tudo aparentemente perdido, é, sentir esperança! Você sente? Não basta ter esperança, você sente ela? Você usa? Essas são as questões maiores, que muitas vezes, não damos tanta atenção em procurar as respostas, mas quantas coisas em nossa vida a gente possuía e não as usa? É simples dizer que esta feliz, demonstrar essa felicidade, mas você a usa? Às vezes nos preocupamos mais em demonstrar para os outros sentimentos importantes, do que usá-los em pequenos gestos de nossa vida, mas uma coisa é certa, você só será realmente feliz quando usar essa felicidade pra você mesmo, não pense nos outros, não há motivos maiores que a sua felicidade não pode superar, não encontre desculpas para sua infelicidade, ainda é tempo, volte e construa uma vida que você possa sentir!

terça-feira, 16 de novembro de 2010



Mas como é diferente, como é surpreendente, quando você pensa que sabe tudo, ou quase tudo, que sabe como jogar, que sabe como chegar ate o fim do jogo sem perder, sempre acontece de encontrar uma pessoa que simplesmente acaba com todas as regras e leva junto todo seu manual de instruções, é muito fácil ver a historia de longe, e dizer que poderia ser mais fácil se eu não complicasse, eu só me sinto com a obrigação de fugir antes que as coisas fujam do controle, do meu controle, sabe é tirar palavras, reações é me deixar estática sem saber o que fazer, é quebrar a regra que eu demorei tanto para impor, (...) e não é orgulho já deixou de ser orgulho há muito tempo, é uma espécie de rotina, de caminho certo, as coisas não mudam faz tempo, não mudam por que eu não mudo e não mudo por que eu não quero mudar simples assim, afinal pra mim essas coisas sempre foram muito simples, eu sempre tive está facilidade de excluir pessoas da minha vida por mais que eu sofra por dentro, eu acho que eu sou minoria mesmo, minhas características não se encaixam na maioria das historias que ouço por ai, quando eu olho pro lado eu sempre vejo pessoas agindo tão espontâneamente que até me assusto, eu gostaria de saber por que eu não consigo fazer igual elas, simplesmente deixar as coisas tomarem seus próprios lugares sem impor barreiras muito menos limites, sem essas limitações ate mesmo covardes que eu imponho em certas coisas, e já não é medo, se fosse medo eu já teria superado, a vontade seria maior, eu acho que é exatamente o que eu já disse uma espécie de caminho, caminho cheio de placas impostas por mim, a pessoa que sair fora desse caminho é excluída automaticamente pela minha autodefesa pelo simples fato de que mudando o caminho ela pode estar se aproximando demais de mim e eu não quero isso, não por enquanto.

domingo, 14 de novembro de 2010


Esses dias eu conheci um mocinho na balada. Muito educado, gracinha, alguns anos mais jovem. A aproximação dele aconteceu de forma direta e gentil, muito bem orientada. Desde o início ele sabia o que queria e exalava a confiança (talvez proveniente da extrema beleza) de que podia qualquer coisa que quisesse… Alguns minutos conversando comigo, ele tentou um beijo. Não dei.
Não sei dizer ao certo porque sequer troquei telefone com ele. Talvez — apesar do meu desejo — eu tenha usado aquela situação pra refletir e perceber que o discurso feminista que a gente sustenta tanto, aquele mesmo da independência e iniciativa feminina, pode gerar o efeito contrário muitas vezes.
A gente estava tendo uma conversa deliciosa… Mas quando o amigo chegou com seu olhar de reprovação vc-tá-nessa-ainda e o moço se deu conta que havia passado 30, 40 minutos conversando apenas comigo em uma boate lotada de gente (leia-se muitas possibilidades) retraiu-se. Fui educada e simpática, agradeci a companhia e saí.
Por que contar essa história? Porque eu acho que toda mulher merece um cara que gaste mais de 40 minutos, insistindo, conhecendo e se deixando conhecer antes de tentar colocar a língua dentro da boca dela. Nada contra a filosofia do “ficar”… Mas é que hoje eu vejo que a nossa vida perdeu boa parte do romance. E da corte, do flerte, da conquista, da sedução… As relações são quase todas fast-foods, e a gente tem tanta fome de viver, que vai atropelando fases e vai atropelando tudo. E mata — sem se dar conta — o tempo necessário pra perceber se aquela história podia ser mais… Se o cara era legal, ou você era legal… vai saber.
Eu acho que eu tô ficando careta. Nunca achei que eu fosse dizer isso, mas tô. Acho que a gente veio “deseducando” os homens durante todo esse tempo, e deixou tudo tão fácil, tão disponível e tão acessível que matou todo o encanto…
Por que simplesmente não beijar o cara quando estiver com vontade? Por que relutar em atender a cada desejo e necessidade nossa ,no instante mesmo em que elas aparecem? Afinal, não somos mulheres modernas? Respondo.

Porque depois de um tempo, a maioria de nós reclama de solidão e vazio. E não entende por que ele não percebeu que você é incrível e te convidou para a festa da empresa. E se sente abandonada, sozinha… Como nós, os homens também querem ser sacudidos até perderem o juízo, também querem se sentir vivos. Também querem se apaixonar e — por mais que neguem — encontrar aquela que enlouquecerá suas cabeças. Me chamem de quadrada, mas eu não acho que vai ser a moça cuja língua ele conheceu antes mesmo de dar oi. A mesma moça que depois, em casa, vai ficar se perguntando porque histórias incríveis só acontecem no cinema.
(Ao moço dos olhos azuis que conheci numa noite de quarta em dezembro naquela boate do lago, saiba… eu teria dado o meu telefone a você.)
Elenita Gonçalves Rodrigues

domingo, 31 de outubro de 2010

Não seja boba, nem fria, seja esperta!



Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe. Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar. Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento. Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas. Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer. Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre um que realmente te faz feliz. Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia "esqueça-o!”, vocês não podem “serem amigos”. Um amigo não destrataria outro amigo. Não conserte. Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que “ele vai melhorar”. Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores. A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma. Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele. Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, fale! Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você. Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro. Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você… ele é um homem, nada além disso. Nunca deixe um homem definir quem você é. Nunca pegue o homem de alguém emprestado. Se ele traiu alguém com você, ele te trairá. Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate. Nem todos os homens são cachorros, e nem todos os cachorros mudariam por voce, então não espere nada desse tipo de homem, mas também não o desvalorize, ele pode tanto mudar, como te decepsionar entao apenas fique esperta. Você não deve ser a única a fazer tudo… compromisso é uma via de mão dupla veja as suas questões antes de um novo relacionamento. Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar. Uma relação consiste de dois indivíduos completos, procure alguém que te irá complementar… não suplementar. Namorar é bacana. Mesmo se ele não for o esperado Senhor correto. Faça-o sentir falta de você algumas vezes… quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele, ele se acha… não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros… você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa.
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sábado, 30 de outubro de 2010


“Nem posso dizer que tentei evitar, pois já descobri que se você evitar a vida, ela acontece do mesmo jeito.” (Tati Bernardi)





'' eu juro que eu não queria ser assim, mas fazer o que? é o meu mecanismo de defesa, não posso simplesmente desativá-lo, e o que aconteceu no passado foi apenas uma falha no sistema ''